Uma nova câmera fotográfica lançada no Japão vem causando polêmica e dividindo opiniões. A nova Lumix FP7 é uma câmera compacta com visor LCD de 3,5 polegadas e zoom óptico de 4 vezes.
O corpo super fino, torna-a ultra-portátil. É possível, também, controlar o local que será focado apenas com um toque no visor. Até aqui, só pontos positivos para a Lumix FP7.
Mas, apesar da exagerada resolução máxima de 16 megapixels, o que realmente chama a atenção são os recursos de edição de imagem, que podem ser feitos nela mesma, sem a necessidade de importar a foto para o computador e utilizar um programa de edição, como o Photoshop.
http://www.youtube.com/watch?v=Wcn4IPnJ8io (vídeo da propaganda no Japão)
Logo após tirar a foto, utilizando a tecnologia de reconhecimento facial, é possível editar as fotos sem necessidade de nenhum conhecimento técnico avançado. Assim, utilizando as ferramentas Esthetic (estética), você pode clarear os dentes, retirar olheiras e rugas e mudar saturação e cores para ficar mais bronzeado. Já com a ferramenta Make-up (maquiagem), é possível adicionar maquiagem aos olhos, bochechas e lábios.
O problema é que, em muitas situações, a foto pode ficar bem artificial. Entre os fotógrafos profissionais e amadores, a opinião contrária é quase unânime. Contudo, o recurso parece ter agradado os consumidores japoneses e a câmera vem sendo um sucesso de vendas no país. Segundo, Akiko Enoki, gerente do projeto responsável pelo desenvolvimento da câmera, uma pesquisa realizada pela empresa revelou que 50% dos clientes de câmeras digitais não estão satisfeitos com a aparência de seus rostos em uma foto.
Independentemente das opiniões adversas, a Lumix vem conseguindo, com esse diferencial, recuperar um espaço no mercado de câmeras digitais, hoje tomado pelas câmeras embutidas dos smartphones.