Em abril de 2010, vimos a Apple lançar no mercado o iPad, um aparelho de 9,7 polegadas, cheio de truques e funcionalidades que encheram os olhos dos consumidores do mundo todo. Como a própria Apple anunciava, uma verdadeira revolução no mercado.
Mas espera um pouco. Revolução?
A ideia de “tablet computers” não é nada nova. Na verdade, é um sonho perseguido pela indústria há mais de 40 anos. Isso mesmo; 40 anos! Uma história iniciada com o Dynabook, idealizado por Alan Kay, um cientista da computação norteamericano que, em 1968, descreveu um “computador pessoal para crianças de todas as idades”.
Se na época a tecnologia ainda não era avançada o suficiente para tornar o projeto realidade, muitas outras empresas fizeram suas tentativas anos depois. Uma delas foi a Microsoft que, em 2001, tentou emplacar a ideia de um Tablet PC rodando o Windows XP com ferramentas extras como reconhecimento de escrita, fazendo uso de uma caneta para manipular a interface.
A ideia não vingou e mesmo com novas tentativas feitas pela gigante do software, nem os consumidores, nem os fabricantes aderiram em larga escala. Alguns anos depois veio o iPad, fabricado pela Apple.
O iPad revolucionou sim o mercado de tablets, até então praticamente inexistente em termos econômicos. O sonho de quase meio século foi concretizado e o entusiasmo foi tão grande, que a primeira versão do aparelho vendeu cerca de 15 milhões de unidades em 2010. Já o iPad 2, lançado recentemente, vendeu 600 mil unidades em um dia, apenas nos EUA.
http://www.youtube.com/watch?v=HpiVeC1Z3yI
(vídeo interessante que conta a história do primeiro ano de vida do iPad)
De lá pra cá, O iPad já ganhou concorrentes de diversos fabricantes. A maioria deles desenvolveu tablets baseados na plataforma Android, do Google. Mas a comparação entre os diferentes modelos fica para outro dia.