Saber diferenciar uma mancha inofensiva de outra, que representa perigo à saúde, é a melhor forma de se prevenir do câncer de pele
Se você tem pintas desde sempre e elas continuam igualzinhas, não precisa esquentar a cabeça. Agora, se elas mudaram de cor, de tamanho, estão coçando ou sangrando, é melhor ligar o sinal de alerta e procurar um médico.
Por isso é tão importante observar se existem pintas diferentes em seu corpo, inclusive em lugares menos expostos, como a parte de trás das coxas, calcanhares, espaços entre os dedos, a sola dos pés e a nuca. Vale lembrar ainda que tanto as pintas quanto as sardas, apesar de mais frequentes em peles claras, encontram-se também em peles morenas e negras.
Para auxiliar você a reconhecer se existe (ou não) um problema com suas pintas, mostramos abaixo um padrão bem didático desenvolvido por associações médicas. Ele se chama ABCDE, e representa os quesitos que merecem atenção:
A de assimetria: se um lado da pinta difere muito do outro;
B de bordas: ou seja, quando os contornos são muito irregulares;
C de cor: a coloração é irregular ou houve mudança no tom da pinta;
D de diâmetro: acima de 6 milímetros, o risco de ser melanoma aumenta;
E de evolução: crescimento exagerado num curto espaço de tempo;
Pinta ou sarda?
Uma é diferente da outra. As sardas são planas, e têm um tom puxado para o marrom mais claro. O maior causador dessas manchinhas é o sol, aliado a fatores genéticos. Quem sofre com o problema deve evitar exposição solar excessiva e usar protetor solar. O sol pode aumentar a quantidade e o tamanho das sardas, além de escurecê-las. As pintas são mais escuras, e geralmente têm um relevo sobre a pele;
Quais as formas de tratamento?
Quando surgir uma pinta, o ideal é procurar um médico. Geralmente é feito um acompanhamento a cada três ou seis meses. Um mapeamento digital fornece uma estimativa de quais têm potencial para se tornarem malignas. Só se indica a remoção cirúrgica quando existe alto risco de melanoma.