11/03/2014

Conheça os tipos de azeite e saiba como usá-los

Saber diferenciar um tipo de azeite do outro garante pratos mais saborosos e muito mais saúde

Escolher um azeite não é uma tarefa fácil. São tantos rótulos, especificações, origens e embalagens que é comum ficar indeciso. Imediatamente vem a pergunta: “qual levar?” A primeira dica é saber que, para um produto levar o nome “azeite de oliva” no rótulo, ele precisa necessariamente ter sido produzido a partir de azeitonas. Se tiver qualquer outro tipo de óleo junto, como soja ou girassol, é óleo composto, não azeite.

Outro truque é prestar atenção aos rótulos dos azeites importados e procurar termos como “produzido” ou “engarrafado”. O termo “produzido” refere-se ao azeite que foi produzido e engarrafado no mesmo local. Já o termo “engarrafado” não garante a procedência. A orientação é escolher sempre os produtos que foram embalados no próprio país de origem, o que garante mais qualidade. Vale também checar a procedência: a maioria dos azeites italianos tem sabor delicado e doce; já os espanhóis têm gosto mais amargo.

Outra regrinha que ajuda é escolher vidros escuros, porque a luz prejudica a qualidade do azeite. Quer mais? Diferentemente do vinho, quanto mais novo o azeite, melhor ele é. Portanto, veja sempre a data de validade.

Por último, é preciso saber que a acidez não tem ligação com aroma e sabor e serve para classificar os tipos de azeites comercializados. A menor acidez indica que o processamento das azeitonas foi bem feito.

Conheça os principais tipos de azeites existentes no mercado e saiba como usá-los.

Extravirgem: é o azeite de melhor qualidade (obtido da primeira prensagem a frio). É o mais puro dos azeites e sua acidez é de, no máximo, 0,8% (os melhores estão entre 0,4 e 0,5%). Um pouco mais caro, ele tem sabor acentuado e deve ser usado frio, em saladas, molhos, massas, pães e pizzas.

Virgem: Tem sabor menos acentuado que o do extravirgem e é levemente adocicado. Sua acidez vai de 0,8% a 1,5%. Também não deve ser aquecido. Vale a mesma regra do extravirgem, ou seja, despejar no prato apenas quando for servi-lo!

Azeite de oliva: mistura do azeite refinado com o azeite extravirgem, é um tipo comercial bem comum. Seu sabor é mais suave e pode ser usado em frituras, assados, grelhados e refogados. Tem acidez de até 3,3%.

Refinado: é obtido pelo refinamento do azeite virgem, processo que resulta em perda de cor, gosto, aroma, textura e até de nutrientes. Tem acidez superior a 0,5%. É mais indicado para frituras.

Composto: mistura de outros óleo, como o de soja, por exemplo, com o azeite refinado. Mais barato, não apresenta o gosto característico de azeite e tem qualidade inferior. Ideal para ser usado em refogados e frituras.

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