Criado em laboratório, o superalimento tem dado o que falar. Entenda
Já ouviu falar de arroz dourado? Desenvolvido por uma organização sem fins lucrativos chamada Instituto Internacional de Pesquisa do Arroz, nas Filipinas, para ajudar habitantes subnutridos, ele virou alvo de polêmicas por ser geneticamente modificado – tem um gene do milho e outro de uma bactéria e, por conta disso, é a única variedade do mundo com betacaroteno, fonte de vitamina A, nutriente vital cuja falta causa cegueira e enfraquece o sistema imunológico de milhões de pessoas na Ásia e na África.
De acordo com estudos, uma tigela de arroz dourado contém 60% da quantidade diária de vitamina A que uma criança saudável precisa. Ao ser criado nas Filipinas, a ideia era fornecer às famílias, que têm o arroz como sua principal fonte de alimentação, uma boa dose desta vitamina.
O “superarroz” promete trazer benefícios tanto para saúde quanto para a beleza: ajuda a dar brilho ao cabelo, a fortalecer o sistema imunológico, a conservar o esmalte dos dentes, a manter a saúde dos órgãos reprodutivos, a proteger a pele de infecções etc.
Mas entidades ligadas ao meio-ambiente dizem que a modificação genética pode não ser segura e causar danos ao organismo. Chamado por algumas ONGs de “ouro de tolo”, ele segue em estudos. Se for aprovado, pode ser comercializado em todo mundo até 2016.
