Finger Food é alternativa saudável e eficaz para a alimentação das crianças
Fazer uma criança comer, principalmente de forma saudável, muitas vezes não é tarefa fácil. Incorporar novos sabores e texturas pode gerar repulsas e até mesmo traumas para o resto da vida. Porém, uma alternativa fácil e prática vêm conquistando nutricionistas e mães: o finger food. A expressão em inglês que significa ‘comida para comer com as mãos’ pode trazer benefícios para a criação de bons hábitos alimentares nas crianças. A partir dos nove meses, o bebê já tem coordenação motora para pegar pequenos pedaços de alimentos e levá-los a boca.
“Quando a mãe oferta a papinha para a criança, é ela, e não a criança, quem determina a quantidade que será consumida. Quando oferecemos às crianças frutas em pequenos pedaços, por exemplo, e deixamos que se sirvam, quem determina a quantidade de comida ingerida é a criança. E ela sabe quanto comer para se saciar”, explica Flávia Morais, nutricionista especialista coordenadora da rede Mundo Verde. “Crianças que são obrigadas a comer, ou que desde criança são acostumadas com grandes porções de alimentos, podem desenvolver problemas como compulsão alimentar no futuro”, completa a nutricionista.
Saber diferenciar texturas e sabores é outro ponto positivo do finger food para crianças. “Se a mãe dá para a criança banana, maçã e pêra em pedacinhos, a criança come cada uma em separado, percebendo suas diferenças e formando suas preferências. É assim que formamos o hábito alimentar”, afirma Flávia.
Os melhores alimentos para o finger food: frutas em geral (quanto mais coloridas melhor, pois atraem a atenção), legumes (como abobrinha, batata, beterraba) cozidos de preferência no vapor até ficarem macios, bolos, pães e petiscos até mesmo com carne e arroz (podendo se inspirar na culinária japonesa para criar um prato bonito e saudável).
