16/04/2014

GOOGLE GLASS, VOCÊ AINDA VAI QUERER TER UM

Conheça as funcionalidades do óculos do Google, que teve um concorrido dia de vendas esta semana nos EUA

Um professor de física, uma tenista, uma estudante de direito, um DJ, um bombeiro e um chef de cozinha… O que profissões tão diferentes podem ter em comum? Todos são personagens da vida real que estrelam os vídeos de uma campanha do Google Glass [confira vídeo aqui] que causou burburinho ao apresentar na prática as potencialidades do produto. Os óculos chegaram ao mercado em uma edição limitada –em um concorrido dia de vendas na última terça.

Nos vídeos de poucos minutos, os personagens passam a incorporar em suas rotinas diárias os diversos aplicativos do gadget. O óculos é usado no resgate de um edifício em chamas e para descobrir a música tocada em um restaurante mexicano, que depois é incorporada em um set.

A primeira versão do produto foi lançada em fevereiro do ano passado para desenvolvedores. A demora para comercializar faz parte de uma estratégia da empresa de lançá-lo aos poucos, convidando um público diferenciado a contribuir na melhoria do mesmo enquanto não é oferecido em larga escala. A tendência, porém, é que após mais de dois anos de muito burburinho, vídeos promocionais, especulações, o óculos high-tech comece a chegar às lojas -para os usuários comuns- ainda neste ano.

Na prática, por enquanto, não há muita diferença entre o que é possível fazer com um smartphone do que será possível com o óculos: acesso às redes sociais e aplicativos diversos, vídeoconferências, comunicação por comando de voz, fotos, vídeos, geolocalização etc. Este, aliás, é um dos pontos que seus críticos mais chamam atenção… Se não há assim tanta diferença, para que investir em um novo produto?

O fato de a interação touch (a partir do toque) se dar na armação dos óculos, a navegação por vezes pode ficar cansativa, com necessidade de muitos “toques” até que o usuário encontre o aplicativo que pretende utilizar.

Porém, o que o Google Glass proporciona -e que fica bastante evidente em seus vídeos promocionais- é uma nova relação, mais imersiva, do usuário com a tecnologia. O objeto incorporado ao corpo, sem a necessidade de manuseio frequente (como um smartphone, tablet etc.), permite uma adequação mais funcional às necessidades cotidianas.

Seja em seu uso mais simples para atividades corriqueiras, quanto para em situações específicas (salvamentos, cirurgias, etc), o fato é que o Glass anuncia uma nova tendência de incorporação mais sutil e prática das tecnologias ao próprio usuário. A conferir.

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