06/03/2013

Phablets: você ainda vai ter um

Os novos gadgets têm telas maiores que a de um smartphone, mas menores que a de um tablet

Phablets Samsung e Huawei

Galaxy Note 2 da Samsung é sucesso de vendas, enquanto o modelo da Huawei vem com tela de 6,1 polegadas

 

Maior que um smartphone, menor que um tablet. O sonho de consumo de muita gente já ganha força no mercado internacional e tem até um apelido: phablets, nomenclatura que une ‘phone’ e ‘tablet’.  Com um tamanho intermediário entre os dois gadgets, eles foram o destaque do Mobile World Congress 2013, realizada no mês passado em Barcelona.

Apesar de parecer pouco prático (não cabem muito bem no bolso da calça, por exemplo), a grande vantagem do aparelho é o tamanho da tela: muito mais fácil de assistir a vídeos, ver imagens e editá-las. Por ser maior que o ‘smart’, também possui mais memória e baterias com maior tempo de duração. E o que começou como uma aposta arriscada conquistou milhões de adeptos, alavancou as vendas e já é visto como uma das apostas do mercado para 2013. O pioneiro Samsung Galaxy Note, lançado em 2011, por exemplo, deve chegar à terceira geração neste ano. E a aposta não é à toa. Só no primeiro mês de vendas do Galaxy Note 2, lançado no ano passado, foram comercializadas 3 milhões de unidades.

Outras marcas, como Sony e Huawei, também investem no formato. Na Consumer Electronics Show 2013, maior feira de tecnologia que aconteceu neste ano, a Huawei apresentou o seu modelo Ascend Mate, com tela de 6,1 polegadas. Já o Asus Fonepad, lançado na Espanha, tem uma tela de 7 polegadas _o maior até agora.

E, se ainda há objeções quanto ao tamanho, as telas flexíveis, em fase de estudos, podem ajudar bastante o manuseio dos phablets daqui a alguns anos. Ainda é cedo para dizer se os gadgets vão tornar os smartphones obsoletos. Mas, no que depender dos fabricantes, a tendência tem tudo para se consolidar nos próximos anos.

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