Com a abrangência da Internet e a explosão das redes sociais, cada vez mais pessoas passaram a ter acesso a imensos volumes de informação. Com esse acesso, nada mais natural que o desejo de produzir e partilhar conteúdo. Que atire o primeiro mouse quem nunca compartilhou um vídeo do YouTube ou copiou uma música ou filme de um amigo.
Até aí, tudo normal. O problema é quando as gravadoras que distribuem as músicas ou os estúdios que produzem os filmes começam a se sentir ameaçados em suas propriedades intelectuais e direitos autorais.
Por tudo isso, em outubro de 2011, um político texano chamado Lamar S. Smith apresentou na Câmara dos Representantes dos EUA um projeto de lei chamado SOPA que é a sigla em inglês para Stop Online Piracy Act ou, em português, Lei de Combate à Pirataria Online.
Na mesma época, surgiu um projeto parecido no Senado dos EUA, o PIPA (Protect Intelectual Property Act, ou Lei de Proteção à Propriedade Intelectual).
Enquanto o SOPA visa a combater a pirataria online, ampliando sensivelmente o poder de entidades encarregadas do controle (e remoção) de conteúdos protegidos por direitos autorais, o PIPA visa a punir sites, redes sociais ou portais que permitam a divulgação de conteúdos com propriedade intelectual protegida.
Se em teoria faz todo sentido criar projetos que impeçam os dificultem a pirataria, tanto o SOPA quanto o PIPA têm provocado protestos furiosos em vários sites e empresas de internet dos Estados Unidos. Por quê? (mais…)